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Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home/blogteb/public_html/wp-includes/pomo/translations.php on line 208 Home - Eletrocardiologia
Nos dias 22, 23 e 24 de julho de 2015, aconteceu a 5ª Expo Hospital (5ª Feira Internacional de Tecnologias, Produtos e Serviços para Hospitais, Clínicas e Laboratórios). O evento reuniu 122 expositores e 70 palestrantes no Espacio Riesco, em Santiago, capital do Chile.
Uma ação conjunta entre a Embaixada do Brasil em Santiago e o Ministério das Relações Exteriores promoveu a disponibilização de estandes para as empresas brasileiras associadas à ABIMO, (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos). A organização do pavilhão brasileiro foi de inteira responsabilidade da Embaixada do Brasil no Chile, contando com todo o apoio institucional da ABIMO.
Dessa maneira, as empresas nacionais que participaram do evento, entraram em contato direto com mais de 4.000 visitantes profissionais da área da saúde, oriundos de 16 países. Isso gerou mais de 300 rodadas de negócios e muitos contatos internacionais.
Os equipamentos da TEB estão presentes em países como Portugal, Chile, México, Angola, Uruguai, Bolívia, Peru, Venezuela, Colômbia, Paraguai, Cuba, Honduras, Panamá, El Salvador e Equador.
A FIME (Florida International Medical Expo)é a maior feira de negócios da área de saúde na América do Norte. O evento ocorreu nos dias 5, 6 e 7 de agosto de 2015, no Miami Beach Convention Centre, em Miami (EUA). O evento, que completou 25 anos de existência, contou com a presença de visitantes de todo o continente americano, além de outros países, como a TEB, do Brasil.
Na FIME, fornecedores que são líderes de mercado da indústria médica têm a oportunidade de demonstrar suas soluções relacionadas a produtos, equipamentos, softwares e sistemas. É uma feira importante, que abrange diversos setores da área hospitalar.
A TEB faz parte do Brazilian Health Devices, um projeto setorial executado pela ABIMO, (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos e Odontológicos). O programa, que reúne 165 países, promove a participação de seus associados em feiras internacionais de grande escala.
Conforme vimos no artigo “O que é um ECG”, a voltagem (ou tensão) gerada pelo coração a partir de sua contração e relaxamento é muito pequena. Para obter o ECG, essa voltagem é medida através dos eletrodos posicionados na pele e conectados ao Eletrocardiógrafo digital (ou sistema de monitorização).
Ocorre que, além da pequena voltagem gerada pelo coração, os eletrodos podem captar também, diversas outras voltagens. Daí surgem as interferências.
Essas interferências podem se dar por diversos motivos, mas podemos classificar a maioria delas em 3 grupos principais:
Interferências de origem muscular
Interferências inerentes ao próprio eletrodo
Interferências de origem eletromagnética
Interferência de origem muscular: todo músculo gera voltagem ao contrair ou relaxar e além do coração, existem mais de 600 outros músculos no corpo. Isso faz com que os eletrodos também captem qualquer voltagem gerada por eles.
Interferências inerentes ao próprio eletrodo: ao aderir um eletrodo à pele, surge naturalmente uma voltagem entre ela e o ponto de ligação do eletrodo com o cabo de paciente. Essa voltagem pode ser muito maior do que as geradas pelo coração, e soma-se às voltagens presentes no corpo do paciente.
Interferências de origem eletromagnética: muitos não sabem, mas justamente pelo fato de conduzir eletricidade, o corpo humano também funciona como uma “antena natural”. Assim, capta as variações do campo eletromagnético presente no ambiente, que por sua vez geram outras voltagens que são captadas pelos eletrodos.
As origens desses campos eletromagnéticos podem ser as mais variadas, desde antenas de rádio e TV, tomadas e fiação da rede elétrica, lâmpadas fluorescentes e até mesmo o celular.
Para minimizar os efeitos das interferências e obter um bom ECG, um eletrocardiógrafo digital de qualidade é fundamental, mas só isto não basta: o usuário precisa estar familiarizado com as principais origens de interferência e os procedimentos para lidar com elas.
Algumas pessoas usam “ruído” ou “artefato” como sinônimos de interferência, quando na realidade o ruído é uma forma de onda razoavelmente repetitiva que acontece de forma contínua ao longo do tempo. Já artefato é interferência que ocorre esporadicamente , sem um padrão definido. Ou seja, eles são dois tipos específicos de interferência.
Além disso, há outras interferências, como por exemplo a flutuação da linha de base, a qual não chamamos nem de ruído, nem de artefato.
Conforme vimos no artigo “O que é o EGC?”, a voltagem gerada pelo coração, a partir de sua contração e relaxamento é muito pequena. Para obter o ECG, essa voltagem é medida através dos eletrodos posicionados na pele e conectados ao eletrocardiógrafo digital (para ECG de repouso) ou Sistema de Monitorização (para Teste Ergométrico) pelo cabo de paciente.
Existem três principais fatores que podem influir em todo o processo de construção do traçado de ECG.
Interferência:
Além da pequena voltagem gerada pelo coração, os eletrodos podem captar diversas outras voltagens ao mesmo tempo: daí surge a interferência. Suas origens podem ser muitas, mas podemos agrupar a maioria delas em:
– Interferências de origem muscular
– Interferências inerentes ao próprio eletrodo
– Interferências de origem eletromagnética
Erros humanos no procedimento de realização do exame:
Os procedimentos para captação de ECG não são complicados. Porém, é necessário muito cuidado e atenção, já que pequenos erros podem inviabilizar o processo. Os mais comuns são: preparação inadequada da pele do paciente, uso de gel inadequado (por exemplo o de ultrassom que não deve ser utilizado), posicionamento incorreto dos eletrodos e ligação incorreta do cabo de paciente aos eletrodos.
Limitações técnicas ou defeitos do equipamento e acessórios:
Um eletrocardiógrafo (ou sistema de monitorização) deve ser capaz de captar, com sensibilidade e precisão, a voltagem gerada pela contração e relaxamento do coração. Além disso, é preciso distingui-la de outras voltagens captadas pelos eletrodos. Para isso, o equipamento conta com cabo de paciente, amplificador de voltagem eletrônico, conversor AD (analógico-digital) e filtros de hardware e software.
Se qualquer um desses elementos falhar ou não possuir desempenho adequado, o traçado do ECG poderá cometer erros. Como desaparecer por completo, apresentar grandes distorções, ou, na pior das hipóteses, até distorções sutis que levem a diagnósticos incorretos.
Há ainda os eletrodos: se a parte metálica do eletrodo não possuir revestimento adequado, haverá interferência, mesmo que o eletrocardiógrafo e seus acessórios sejam de boa qualidade.
Este artigo tem como objetivo explicar da forma mais simples e intuitiva possível o que é um ECG, sem a necessidade de nenhum conhecimento prévio. Para isso, diversas simplificações técnicas e de linguagem foram utilizadas.
Para entender o ECG, precisamos começar relembrando alguns conceitos de eletricidade básica:
O que é voltagem (ou tensão elétrica)?
A voltagem é uma medida elétrica relativa entre dois pontos. Quando surge um desequilíbrio de cargas elétricas entre eles (um ponto acumula mais carga do que o outro), a diferença entre os dois pontos é expressa em Volts.
O que é corrente elétrica?
É a movimentação ou fluxo de cargas elétricas. Se existe um caminho condutor de eletricidade entre dois pontos com desequilíbrio de carga (voltagem), uma corrente circula do ponto com mais carga, para o de menor carga. Esse processo continua até que o desequilíbrio desapareça. Neste caso, a voltagem passa a ser zero e a corrente se extingue.
A corrente, num meio condutor que não varia, depende diretamente da voltagem: quanto maior a voltagem, maior a corrente. Do ponto de vista elétrico, podemos fazer um paralelo entre o coração e uma pilha comum.
No caso da pilha, que é fabricada com a função de fornecer corrente elétrica para equipamentos eletrônicos, existe um desequilíbrio elétrico (voltagem) causado por uma reação química controlada. É isso que origina os pólos positivo e negativo.
Quando a pilha é nova, o valor da voltagem é conhecido (aproximadamente 1,5 Volts). Quando você coloca a pilha em um equipamento e o liga, uma corrente circula. Ela sai de um pólo da pilha, circula pelo equipamento e retorna à pilha pelo outro pólo. Este processo é interrompido toda vez que você desliga o equipamento.
Com o tempo de uso, a reação química da pilha vai se esgotando até que voltagem fica tão pequena que não circula corrente suficiente para o equipamento funcionar (consideramos então que “a pilha acabou”).
No corpo humano, a situação é semelhante. Quando o coração se contrai ou relaxa, ele gera uma voltagem: uma região fica positiva e outra negativa (como os pólos da pilha). O mesmo acontece com qualquer outro músculo do corpo. Como o corpo humano é capaz de conduzir energia elétrica, a corrente, da mesma forma que na pilha, sai de uma região do músculo, circula pelo corpo, e volta para o músculo pela outra região.
Mas, se toda vez que um músculo se contrai ou relaxa uma corrente elétrica circula pelo corpo, porque não levamos um choque ou ao menos sentimos a corrente? Porque, mesmo a voltagem gerada pelos maiores músculos do corpo humano, ela é tão pequena que a corrente decorrente é imperceptível. A voltagem de uma Pilha comum (AA) é mais de 1.000 vezes maior do que a voltagem gerada pelo coração!
Como fazer para medir uma voltagem tão pequena? É aí que entra a sensibilidade e precisão do eletrocardiógrafo digital ou de um sistema de monitorização (por exemplo, sistema de ergometria). São equipamentos projetados especificamente para medir a voltagem gerada pela contração e relaxamento do coração.
E o ECG (abreviação de eletrocardiograma)?
O traçado do ECG nada mais é do que o gráfico da voltagem gerada pelo coração ao longo do tempo. E o fato do corpo conduzir eletricidade permite captar o ECG através de eletrodos fixados na pele (sem contato direto com o coração).
Existem situações em que o ECG é captado dentro do corpo do paciente (como na eletrofisiologia invasiva). Por isso, é comum chamar o ECG captado por eletrodos na pele de “ECG de superfície”. Os eletrodos captam a voltagem da região do coração que estiver mais próxima deles. Assim, a voltagem medida entre cada par de eletrodos será diferente de acordo com a sua posição no corpo.
Ao longo dos anos, foram escolhidas posições de eletrodos que deram origem a alguns padrões (por exemplo , padrão de Einthoven, padrão de Frank, Vetorcardiograma).
Utilizando as voltagens medidas entre os diversos eletrodos, o eletrocardiógrafo digital pode construir diversos gráficos (chamados de “traçados”) simultaneamente, que são chamados de derivações. Cada derivação oferece uma observação do coração, e a partir de um determinado ponto. Isso inclui as 12 derivações mais conhecidas: D1, D2 , D3 , aVR , aVL , aVF , V1 a V6.
Entre os dias 23 e 26 de junho de 2015, na área de exposições do Hotel Royal Tulip
Brasil Alvorada, em Brasília – DF, foi realizado o congresso da SBHCI 2015 (Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista).
Este ano, o congresso foi presidido pelo Dr. Edmur Araújo, com direção científica do
Dr. Alexandre Abizaid e do Dr. J. Ribamar Costa Jr. O evento contou com o prestígio e a participação de cerca de 800 hemodinamicistas, 400 enfermeiros e outros profissionais da área.
Em 2015, a SBHCI completa 40 anos de existência. Para celebrar, a sociedade preparou um livro especial, que conta a história da Hemodinâmica no Brasil. A TEB, por ser referência na área de Hemodinâmica no país e na América Latina com a fabricação do Polígrafo SP12, que está presente em quase todas as salas de hemodinâmica no país – está presente na publicação.
A TEB, por ser referência na área de Hemodinâmica no país e na América Latina, está presente na publicação.
Equipe TEB com Dr. Edmur
Assista abaixo o vídeo elaborado pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) em comemoração aos 40 anos de história da sociedade.
Nos dias 24 a 27 de Junho foi realizado o 42º Congresso Mundial de Eletrocardiologia – ICE, na Ilha de Comandatuba, Bahia.
A TEB é intimamente ligada à Eletrocardiografia Digital e muito interessada nos temas que o assunto aborda. Por essa razão, foi patrocinadora do evento e esteve presente. Aproveitou ocasião alguns de seus produtos, o ECGPC – eletrocardiógrafo digital – , o C30+ – eletrocardiógrafo portátil – , além da inovadora tecnologia SRA – Stroke Risk Analysis para prevenção de AVC.
Atualmente presidida pelo Dr. Carlos Alberto Pastore, a sociedade voltou a realizar o evento no Brasil após 14 anos, o último ocorreu em 2001, no Guarujá. O presidente desta edição do Congresso foi o Dr. Nelson Samesima. Na programação, palestrantes vindos do Brasil e de todo o mundo garantiram um altíssimo nível técnico e científico.
Equipe TEB com os Doutores Pastore e Samesima
Dr. Pastore na abertura do evento
Da esquerda para a direita: Dr. Pastore, Dr. Samesina, Dr. Sanches e Dr. Bayes
Eletrocardiógrafo é um equipamento projetado para coletar a diferença de potencial (voltagem) presente no corpo devido à atividade cardíaca (contração e relaxamento do músculo cardíaco) e apresentá-los de forma gráfica (ECG).
Captar, amplificar e desenhar um sinal cardíaco não é tarefa simples. Os potenciais devido à atividade cardíaca estão misturados com ruído (interferência) ambiente e com outros potenciais que emanam da atividade do organismo, como o ruído muscular, por exemplo. O sinal é pequeno (da ordem de miliVolts) e, após captado através dos eletrodos, deve ser amplificado uniformemente, armazenado e desenhado com resolução (≤5 microVolts) e amostragem (500Hz/canal) que possibilitem representar ondas rápidas e pequenas com clareza.
Para o usuário do eletrocardiógrafo, resta a pergunta: como garantir que o sinal mostrado pelo eletrocardiógrafo representa o sinal biológico que está presente no paciente? Ou seja, como sabemos se o eletrocardiógrafo não introduz dirtorções ou ruído que não deveriam estar ali ou, pelo contrário, se ele não está retirando partes do sinal relevantes para o diagnóstico?
Até 2009 a única garantia dada ao médico era a segurança básica, ou seja, itens como proteção contra choque, descarga de desfibrilador e aterramento eram garantidos quando o equipamento possuía o certificado pela norma ABNT NBR IEC 60601-2-25 de 2001.
Nesse cenário, ficava sob a reponsabilidade do médico o risco de usar um equipamento que poderia não ter qualidade suficiente para apresentar corretamente o sinal, prejudicando o diagnóstico.
Com a evolução da prática e da interação entre médicos e engenheiros, ficaram claras quais características técnicas do eletrocardiógrafo devem ser testadas e quais os limites para cada uma delas. Esse conhecimento (know-how, savoir-faire) foi embutido nas novas normas técnicas ABNT NBR IEC 60601-2-51 de 2005 e ABNT NBR IEC 60601-2-25 de 2014 que foram elaboradas por organismos de certificação internacionais e introduzida no Brasil pela ABNT. Nessas normas estão descritos os ensaios necessários para garantir o desempenho, ou seja, os testes que o equipamento deve ser submetido para verificar se o sinal apresentado pelo eletrocardiógrafo é suficientemente preciso para uso clínico.
Dessa forma, quando é usado um eletrocardiógrafo certificado pela 2-51, o médico tem a garantia não só da segurança mas também da qualidade do sinal entregue pelo eletrocardiógrafo, já que ele foi testado por um laboratório acreditado pelo INMETRO.
Por isso, usar um eletrocardiógrafo certificado pela 2-51 ou 2-25 (2014) é a garantia legal de que o equipamento usado está conforme as mais recentes normas técnicas e de acordo com os padrões nacionais e internacionais de qualidade.
Exemplo de itens de desempenho testados pelo laboratório para certificar um equipamento pela 2-51 ou 2-25 (2014):
Ensaio de redes de derivação: verifica que os canais são combinados corretamente para formar as derivações.
Tempo de recuperação: verifica que o sinal retorna rapidamente após saturação
Impedância de entrada: Verifica se a amplitude do sinal mostrado pelo eletrocardiógrafo é a mesma do sinal biológico do paciente com um precisão maior ou igual a 84%
Rejeição de modo comum: Verifica se o eletrocardiógrafo é capaz de eliminar ruídos externos com eficácia.
Limite ruído introduzido pelos filtros: Verifica se os filtros não distorcem o eletrocardiograma.
Distorção/Resposta em Frequência: Garante a banda passante entre 0,67Hz e 150Hz.
Visibilidade dos pulsos de marca-passo: verifica que pulsos de marca-passo (2mV, tempo de subida <100us e duração de 0,5ms) produzem um sinal na gravação ou uma marca.
Linearidade e Faixa dinâmica: Verifica sob várias condições que a variação de amplitude de um sinal não é superior a 50 microVolts.
Amostragem e quantização: verifica que o eletrocardiógrafo é capaz de exibir corretamente ondas rápidas e amplitudes pequenas.
Medidas Automatizadas de ECG: Garante que o algoritmo de medida possui erro menor que o estipulado. Para o QRS, por exemplo, a diferença da média máxima é de 10ms com desvio padrão máximo de 10ms.
Verificação da exatidão da sensibilidade: Verifica a precisão das escalas, N/2, N e 2N.