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TEB MVT – Módulo de Síntese de Vetorcardiograma

O que é:

O TEB MVT é um programa que apresenta e imprime o Vetorcardiograma correspondente a um traçado de ECG convencional de 12 derivações.

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O produto é um módulo: ele não funciona isoladamente, devendo ser instalado agregado aos programas básicos de operação dos eletrocardiógrafos TEB: o ECGPC adquirido a partir de junho de 2015 e o C30+ a partir de 2016.

O que faz:

O MVT parte de um registro de ECG convencional captado pelo eletrocardiógrafo TEB utilizado. Através de transformações matemáticas calcula as derivações de Frank correspondentes e sintetiza o Vetorcardiograma. O programa desenha as alças de P, QRS e T nos três planos convencionais (frontal, horizontal e sagital) ou num visualizador “3D”. A partir do traçado do Vetorcardiograma sintetizado, o programa calcula:

  • Os valores máximos do módulo do vetor nas alças de P, QRS e T (“amplitudes cúbicas”).
  • Os valores máximos do módulo da projeção do vetor em cada plano das alças de P, QRS e T.
  • Os ângulos dos eixos de P, QRS e T nos três planos convencionais.
  • O sentido de rotação da projeção do vetor de cada alça, nos três planos.

Derivações de Frank, Alças nos planos convencionais e Medidas Numéricas:

Tela em destaque do software MVT
Tela em destaque do software MVT

Visualização em 3D:

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Relatório Impresso:

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Operação:

A partir de um registro de ECG convertido em um traçado Vetorcardiográfico, o programa permite:

  • Ajustar os limites para os laços de P, QRS e T.
  • Escolher os ganhos de cada laço.
  • Observar detalhes das alças na tela de visualização 3D.
  • Editar um texto de Comentários.
  • Imprimir a Análise, com os traçados, as medidas e os comentários.

 

Para que serve:

O Vetorcardiograma é útil para mostrar a atividade cardíaca de uma maneira espacial, complementando a visão “temporal”, oferecida pelo ECG convencional.

Clinicamente, pode ser utilizado para auxiliar o diagnóstico diferencial em diversos casos, dos quais podemos salientar: síndrome de Brugada, hipertrofia ventricular ou na determinação das áreas lesionadas por infarto.

Existem estudos mostrando sua utilidade ligada a ressincronizadores cardíacos. O Vetorcardiograma pode ser utilizado em sua indicação, no posicionamento dos eletrodos e também em sua programação.

 

Bibliografia:

  • Significance of Vectorcardiogram in the Cardiological Diagnosis of the 21st Century – Clin. Cardiol. 30, 319–323 (2007) – Riera ARP, Uchida AH, Ferreira Filho C, Meneghini A, Ferreira C, Schapacknik E, Dubner S, Moffa P.
  • Vectorcardiogram more sensitive than 12-lead ECG in the detection of inferior myocardial infarction – Clinical Physiology (1990) 10, 551-559 – Edenbrandt L.
  • 12-Lead Vectorcardiography in Ischemic Heart Disease. – J Electrocardiol. 1992;24 Suppl:188-93 – Macfarlane PW.
  • Vectorcardiographic QRS area as a novel predictor of response to cardiac resynchronization therapy. – Journal of Electrocardiology 48 (2015) 45-52 – van Deursen CJM. 
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