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Deprecated: Function create_function() is deprecated in /home/blogteb/public_html/wp-includes/pomo/translations.php on line 208 vetorcardiograma - Eletrocardiologia
Durante a SOCESP 2017, o hands on de Vetorcardiografia foi sucesso absoluto de participação dos congressistas.
Por conta disto, no dia 30/09/2017, haverá um aula especial no anfiteatro do Centro Cultural Rubem Rodrigues (Porto Alegre – RS) ministrada pelo Dr. Horário Gomes Pereira Filho (InCor – FMUSP) e pela Dra. Eng. Renata Valeri de Freitas.
Em parceria com o Grupo de Eletrocardiografia de Repouso do INCOR/HCFMUSP, durante o congresso da SOCESP 2017, a TEB realizou a oficina hands on em EletroVetorcardiografia, e foi sucesso absoluto de participantes.
Durante as mais de duas horas de aula (alternando entre teoria e prática), os profissionais puderam compreender os benefícios de se avaliar em conjunto dois métodos clássicos de registro das atividades elétricas do coração: a Vetorcardiografia e a Eletrocardiografia.
Utilizando o eletrocardiógrafo digital TEB ECGPC e o novo módulo para a aquisição de vetorcardiograma, os exames demonstraram aos participantes como esta tecnologia apresenta uma maior sensibilidade e precisão diagnóstica. Principalmente em condições que podem gerar dúvidas como a Síndrome de Wolf-Parkinson-White, ou a Síndrome de Brugada, isquemia coronariana, presença ou não de áreas elétricas inativas, entre outros.
Clique aqui para saber mais sobre Vetorcardiograma.
Oficina de Veto / Eletrocardiografia (SOCESP 2017)
O curso:
Introdução ao método, aquisição e registro do vetorcardiograma; discussão dos aspectos mais relevantes ao exame da normalidade e alterações patológicas.
Coordenadores:
DR. HORACIO GOMES PEREIRA FILHO DR. CARLOS ALBERTO PASTORE
Clique aqui para mais informações e página de inscrição.
O Vetorcardiograma tem seu valor indubitavelmente reconhecido no aprendizado dos fenômenos elétricos do coração e na complementação das informações obtidas no ECG. Apesar de tão antigo quanto o eletrocardiograma de 12 derivações, dificuldades históricas para a obtenção das representações vetoriais fizeram com que esse valioso recurso fosse relegado a um segundo plano.
Por um lado, os desenvolvimentos da Eletrocardiologia, e por outro dos recursos de computação presentes nos eletrocardiógrafos atuais, tornaram acessível a obtenção de Vetorcardiogramas, solucionando os problemas principais: custo do equipamento, forma de visualização e impressão e colocação especial dos eletrodos.
Dois métodos principais foram concebidos para a obtenção do Vetorcardiograma a partir das 12 derivações: o da Matriz inversa de Dower (1988) e o de Kors (1990).
Da mesma maneira que o Vetorcardiograma original, de Frank, esses métodos usam a matemática para, a partir dos potenciais obtidos na pele, obterem aproximações dos potenciais X, Y e Z que são as projeções do vetor elétrico do coração, para deles executar a representação espacial.
A principal diferença entre as aproximações de Frank e as que utilizam as 12 derivações é que estas demandam um maior número de cálculos. Todas são aproximações, pois as dimensões finitas do tórax, suas não uniformidades e a incerteza sobre a posição do centro elétrico do coração são fatores que impedem a obtenção dos potenciais X Y e Z ideais.
O fato é que o uso das aproximações de Frank, pelo seu pioneirismo tem seus significados amparados por uma longa experiência. As aproximações advindas das 12 derivações apresentam resultados gráficos com pequenas diferenças que, naturalmente, levaram a trabalhos cuidadosos de validação das conclusões clínicas.
Os métodos de Kors e da Matriz Inversa de Dower foram alvo desse escrutínio e foram validados para várias situações diferentes, entre as quais:
O TEB MVT é um programa que apresenta e imprime o Vetorcardiograma correspondente a um traçado de ECG convencional de 12 derivações.
O produto é um módulo: ele não funciona isoladamente, devendo ser instalado agregado aos programas básicos de operação dos eletrocardiógrafos TEB: o ECGPC adquirido a partir de junho de 2015 e o C30+ a partir de 2016.
O que faz:
O MVT parte de um registro de ECG convencional captado pelo eletrocardiógrafo TEB utilizado. Através de transformações matemáticas calcula as derivações de Frank correspondentes e sintetiza o Vetorcardiograma. O programa desenha as alças de P, QRS e T nos três planos convencionais (frontal, horizontal e sagital) ou num visualizador “3D”. A partir do traçado do Vetorcardiograma sintetizado, o programa calcula:
Os valores máximos do módulo do vetor nas alças de P, QRS e T (“amplitudes cúbicas”).
Os valores máximos do módulo da projeção do vetor em cada plano das alças de P, QRS e T.
Os ângulos dos eixos de P, QRS e T nos três planos convencionais.
O sentido de rotação da projeção do vetor de cada alça, nos três planos.
Derivações de Frank, Alças nos planos convencionais e Medidas Numéricas:
Visualização em 3D:
Relatório Impresso:
Operação:
A partir de um registro de ECG convertido em um traçado Vetorcardiográfico, o programa permite:
Ajustar os limites para os laços de P, QRS e T.
Escolher os ganhos de cada laço.
Observar detalhes das alças na tela de visualização 3D.
Editar um texto de Comentários.
Imprimir a Análise, com os traçados, as medidas e os comentários.
Para que serve:
O Vetorcardiograma é útil para mostrar a atividade cardíaca de uma maneira espacial, complementando a visão “temporal”, oferecida pelo ECG convencional.
Clinicamente, pode ser utilizado para auxiliar o diagnóstico diferencial em diversos casos, dos quais podemos salientar: síndrome de Brugada, hipertrofia ventricular ou na determinação das áreas lesionadas por infarto.
Existem estudos mostrando sua utilidade ligada a ressincronizadores cardíacos. O Vetorcardiograma pode ser utilizado em sua indicação, no posicionamento dos eletrodos e também em sua programação.
Bibliografia:
Significance of Vectorcardiogram in the Cardiological Diagnosis of the 21st Century – Clin. Cardiol. 30, 319–323 (2007) – Riera ARP, Uchida AH, Ferreira Filho C, Meneghini A, Ferreira C, Schapacknik E, Dubner S, Moffa P.
Vectorcardiogram more sensitive than 12-lead ECG in the detection of inferior myocardial infarction – Clinical Physiology (1990) 10, 551-559 – Edenbrandt L.
12-Lead Vectorcardiography in Ischemic Heart Disease. – J Electrocardiol. 1992;24 Suppl:188-93 – Macfarlane PW.
Vectorcardiographic QRS area as a novel predictor of response to cardiac resynchronization therapy. – Journal of Electrocardiology 48 (2015) 45-52 – van Deursen CJM.